Quatro deputados de Rondônia ainda não assinaram pedido de impeachment de Lula por pedaladas fiscais

Enquanto o debate sobre as pedaladas fiscaisdurante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança no Congresso Nacional, quatro deputados federais de Rondônia chamam a atenção por ainda não terem se posicionado formalmente sobre o pedido de impeachment relacionado ao caso. Os parlamentares Maurício Carvalho, Lucio Mosquini, Fernando Máximo e Lebrão seguem sem assinar a proposta, que tem como pano de fundo as supostas irregularidades fiscais no programa Pé-de-Meia.

As pedaladas fiscais referem-se a manobras contábeis realizadas pelo governo federal, que consistiam em atrasar repasses a bancos públicos para cobrir gastos, prática considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O programa Pé-de-Meia, criado para incentivar a permanência de jovens no campo, foi um dos alvos dessas manobras, segundo críticos.

Apesar da pressão de grupos políticos e da opinião pública, os quatro deputados de Rondônia ainda não aderiram ao pedido de impeachment de Lula. A hesitação dos parlamentares tem sido alvo de questionamentos, tanto por parte de colegas do Congresso quanto por setores da sociedade que cobram um posicionamento claro sobre o tema.

Especialistas em política avaliam que a postura dos deputados pode estar relacionada a estratégias partidárias ou à espera de um alinhamento interno dentro de suas respectivas bancadas. Enquanto isso, defensores do impeachment argumentam que a medida é necessária para garantir a responsabilização por eventuais irregularidades cometidas durante o governo Lula.

Por outro lado, críticos do pedido de impeachment afirmam que a iniciativa é motivada mais por interesses políticos do que por questões jurídicas, destacando que o ex-presidente já foi absolvido em outros processos e que o caso das pedaladas fiscaisnão configura crime de responsabilidade.

A população de Rondônia, assim como a de todo o país, aguarda com atenção o desenrolar do caso. Enquanto isso, os quatro deputados do estado seguem sob pressão para definir seu posicionamento, em um debate que promete continuar a polarizar o cenário político nacional.